segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Sábado Pedagógico de fevereiro

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Vimos lembrar a realização do próximo Sábado Pedagógico do MEM S. MIGUEL, com o seguinte programa

9.30 - Receção

9.45 - “Trabalho dos alunos na escola vs apoio da família em casa” Paula Wallenstein – 2.º ciclo

10.00 - “A escrita sem medos.” Dora Ferreira – 1.º CEB

10.15 - Caminhando pelos projetos em Jardim de Infância – “Orelhas de borboleta” (estagiária Carolina Soares) e “Galeria de Arte” da estagiária Nélia Soares

10.30 - “Avançando na Linha do MEM no Ensino Secundário” – Teófilo Braga - Secundário

10:50 - Relato de uma experiência de formação em contextos carenciados

11.00 - Lanche

11.30 - Trabalho em grupo por níveis de ensino/áreas disciplinares

As inscrições, gratuitas, podem ser feitas em https://goo.gl/forms/zbCUZ10MUJqTKTxu2

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Orçamento participativo?


Para iludir os mais distraídos inventaram os orçamentos participativos. Nas escolas alguns dos projetos não serevem para quem supostamente deviam, os alunos.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

A Educação Popular, Ferrer y Guardia e a Educação Racional



Textos livres (1)
A Educação Popular, Ferrer y Guardia e a Educação Racional

Propriedade da Biblioteca da Sociedade Promotora da Educação Popular, editou-se, em Lisboa, a “Educação Popular”, publicação mensal, literária, educativa e anunciadora.

Dirigido por Benjamim Correia Pequeno, o jornal “Educação Popular” viu a luz do dia na 1 de abril de 1909, tendo por fim “conseguir com a sua venda, apurar receitas para aumentar a Biblioteca da nossa Sociedade, e comprar livros e mais expediente escolar para as alunas das aulas de primeiras letras e instrução primária, podendo, quando a receita para tal chegue, estender esta dádiva a outras aulas”.

Através da leitura dos números existentes na Biblioteca Nacional, não sabemos se todos os publicados, constata-se que o jornal “Educação Popular” recebia o jornal A Folha publicado em São Miguel por Alice Moderno e A Voz do Professor, da ilha Terceira, que se publicou em 1909 e 1910.

Nas suas páginas podem ser encontrados textos de, entre outros, Ladislau Batalha (1856-1939), um dos fundadores do Partido Socialista, João Black (1872-1955), sindicalista que foi autor do hino “A Batalha” e Magalhães Lima (1850-1928) republicano anticlerical.

Em diversos números do jornal há referências à Escola Moderna de Ferrer e Guardia e ao seu ensino racional e em dois números, 8 e 9, é abordada a prisão e o assassinato daquele pedagogo espanhol.

No nº 8 oito, de 3 de outubro de 1909, que tem como tema principal a comemoração do aniversário da Sociedade Promotora da Educação Popular, o jornal redozija.se pelo facto, mas não se esquece da situação em que se encontrava Ferrer y Guardia nos seguintes termos:

“Estramos em festa. Mas apesar de tanta alegria que nos circunda, uma coisa nos entristece. A prisão de Ferrer. Por isto, fazemos sinceros votos para que o protesto universal contra a prisão daquele intemerato educador seja ouvido pelo governo espanhol”
No número seguinte, publicado em novembro de 1909, sem data do dia, o jornal condena o assassinato de Ferrer. Sobre o assunto podemos ler o seguinte:

“Lançamos o anátema da nossa indignação sobre os factos inquisitoriais passados em Espanha que são uma afronta aos princípios da Liberdade. Condenamos, em nome da Razão e da Justiça a morte de Ferrer e dos seus companheiros. E para a Espanha que tal pratica, temos centelhas de ódio. Essa Espanha, porém, é a Espanha de Maura, a Espanha da reação clerical, a Espanha fanática e supersticiosa ainda agarrada ao passado.”

Nos textos sobre as propostas defendidas por Ferrer y Guardia há referência ao “ensino misto que consiste em que os meninos e as meninas obtenham educação idêntica” e valorizada a ciência que é considerada “a única mestra da vida”.

Sobre o ensino racionalista, o jornal transcreve no seu número 10 de janeiro de 1910 um texto de José Simões Coelho, onde este escreve a dado passo o seguinte:

“Ensino racionalista quer dizer: o ensino que tem como meio a razão e como fim a ciência; como esta ainda não disse a sua última palavra sobre qualquer assunto, resulta que o assunto racionalista não tem programa fixo. Pelo contrário.

Ao ensinar todos os dias os fenómenos físicos do universo e fenómenos sociais da humanidade, fá-lo com a especial reserva de que só tem mérito o que está comprovado, o que os sentidos admitem e a experiência sanciona.”

Pico da Pedra, 6 de fevereiro de 2019

Teófilo Braga

domingo, 3 de fevereiro de 2019

As contradições de Avelino


Depois de por várias vezes afirmar que os Açores esperariam pelo que fosse decidido a nível regional, o que fez com que Avelino Meneses mudasse de opinião? Sondagens?